domingo, 25 de abril de 2010

→ CONHECENDO UM POUCO MAIS DA POMBA GIRA MARIA PADILHA ←

É a Rainha do Reino de Lira, também conhecida como Rainha do Candomblé ou Rainha das Marias.

Rainha do Candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música comparável com as Iyami Oxorongá do Iorubás. Ela pode ter muitos maridos.

Em terras bantas é originalmente chamada de "Aluaiva-Pombagira", esta é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroeamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português "POMBA - um pássaro" e "GIRA - sentido de movimento circular".

Mulher de Exú Rei das Sete Liras ou Exú Lúcifer como é conhecido nas Quimbandas.

É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum coselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força pra desmanchar feitiço, para pedir proteção e curar váras doenças.

Mas não se engane, pois ela gosta de ser respitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.
Sua característca príncipal é ser uma Pomba Gira festeira, adora festas com ritualísticas e alegria daí ser chamada Rainha do Candomblé.
Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc.
Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque, flores e perfumes, usa sempre muitos colares, anéis, brincos e pulceiras.
Maria Padilha se divide em muitos outros caminhos, para melhor reverência-la:
  • Maria Padilha Rainha dos Sete Cruzeiros da Calunga;
  • Maria Padilha Rainha das Sete Encruzilhadas;
  • Maria Padilha Rainha dos Infernos;
  • Maria Padilha Rainha das Almas;
  • Maria Padilha das Portas do Cabaré;
  • Maria Padilha Rainha das Sete Navalhas (ou Facas)
  • Maria Padilha da Figueira

Entre tantas outras...

LAROYÊ, POMBA GIRA!!

→ A LENDA DA POMBA GIRA MARIA MULAMBO ←


Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo. Seus pais não eram Reis, mas faziam parte da corte no pequeno reinado. Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus trajeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não era. Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo Rei, para casar-se com seu filho de 40 anos.
Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não engravidava. O reino precisava de outro sucessor ao trono. Maria amargava a dor, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada.
Parelelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados. Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha 3 filhos pequenos, dos quais cuidava com todo o amor. Foi amor à primeira vista, de ambas das partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor. O Rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada Rainha daquele pequeno País.
O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar e inveja e criticavam Maria por não poder engravidar. No dia da coroação com pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima. Maria se emocionou; seu marido, o Rei, morreu de inveja e ao chegar no castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a 1ª das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés. Mesmo machucada, Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor. Combinaram tudo. Os pais do rapaz, tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família. Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás.
O Rei no pricípio mandou procurá-la, mas como não a encontrou, desistiu. Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era FELIZ e engravidou. A notícia correu todo país e chegou aos ouvidos do Rei. O Rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como Rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que limpar seu nome e sua honra. Mandou seus guardas prenderem Maria, que de Rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche, mas sim, pelo fato dela agora pertencer ao povo. Ordenou aos guardas que amarrassem 2 pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do Rio. O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do Rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido. Os peixes do Rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d'água. Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria, e o encontrou.
Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. Os mulambos com que Maria foi jogada ao Rio sumiram. Sua roupa era de Rainha. Jóias cobriam seu corpo. Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O Rei enlouqueceu. Seu amado nunca mais se casou, cultuando-a por toda a vida, à espera de poder encontrá-la de novo. À espera de poder reencontar sua Maria. No dia em que ele morreu e reecontrou Maria, o céu se fez do azul mais límpido e teve início a Primavera.
Assim a Nossa Maria, que agora era a Rainha Maria Mulambo, virou lenda, e até hoje é invocada para proteção dos amores impssíveis...





Laroyê, Pomba Gira Maria Mulambo!!

sábado, 17 de abril de 2010

→ ♥ A LENDA DA MARIA PADILHA ♥ ←



Pomba Gira Maria Padilha



Ela viveu no séc. XIV, cheio de magia, misticismo e fantasia. Nasceu na Espanha. Ainda criança, Maria Padilha foi abandonada por sua mãe, que era uma coitada. Era filha de mãe solteira, e viro uma órfã. Ela nunca teve uma família, foi criada por uma feiticeira. Maria Padilha gostava de dançar "flamenco sensual" e de vestir preto e vermelho.
Na adolescência, conheceu muita gente importante. Foi apresentada à D. Pedro de Castela, de uma forma elegante, pelo primeiro ministro numa festa. Assim os dois dançaram, e se apaixonaram, mas Pedro estava noivo de Branca de Bourbon.

Mas, Maria Padilha fez uma bruxaria, e jogou o feitiço no cinto em que Branca, de uma forma ingénua e franca, presenteou o seu amado.
Branca dois dias depois do casamento, foi abandonada, sem entender absolutamente nada! Mais tarde, os membros da família real, sequestraram Pedro, mas com ajuda da Maria Padilha, Pedro escapou de toda aquela mantilha.
Ele decidiu transferir sua corte para Alcazar de Servilha, e bolou uma vingança sem piedade, matou seus nove irmãos traiçoeiros.
Com Maria Padilha, ele teve quatro filhos. Em um dia cheio de agonia, a linda Maria Padilha, morreu vítima da peste negra com muita dor.
Pedro, morreu nas mãos do único irmão que escapou da sua ira!!!