terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma história de sr Marabô !!!

Exu Marabô está em terra. Os poucos filhos que acompanham aquele terreiro vibram com sua presença. Na assistência algumas pessoas ansiosas aguardam para serem atendidas. O Exu ri, dança, bebe desenfreadamente. Atende uma filha da casa recém-casada. Fala para a filha tomar cuidado com o marido, pois ele vai traí-la em breve. A moça desespera-se. Ele então passa uma longa lista para realizar o trabalho salvador. Sabe que já plantou a semente irreversível da desconfiança no jovem casal. Na assistência um pequeno empresário aguarda atendimento. O Exu diz que a firma não falirá, para isso precisa de vultuosa quantia em dinheiro para trabalho urgente. Chega a vez de uma médium, filha de outro terreiro, que visita pela primeira vez a casa. Mais uma vez o compadre não se faz de rogado. Diz para a pequena sair do terreiro que freqüenta, pois segundo ele a mãe de santo não entende nada sobre Umbanda. E assim ele vai plantando a discórdia, a desunião, a dor. Sempre que pode humilha publicamente os filhos da casa. Os dias passam sem novidades. O que ninguém ali imagina é que por trás daquela entidade que se diz chamar Marabô, está escondido um enorme Kiumba. Aproveitando-se do fato do tal pai de santo ser pessoa leiga, gananciosa e, totalmente despreparado ele domina o mental do incauto médium.
Diverte-se com a angústia dos outros. Sempre que pode põe o pai de santo em enrascadas (cheques sem fundos, golpes que são descobertos constantemente, brigas e desunião em família). E o pai de santo não tem escrúpulos algum em usar o nome de um grande e respeitado Exu de Lei. Ao contrário, fica feliz em saber que aos poucos vai minando a credibilidade do verdadeiro Marabô. O Kiumba raciocina que o dia em que as trapalhadas colocarem tudo a perder ele simplesmente abandonará o falso pai de santo à própria sorte. Não será o primeiro nem o último que ele abandonará. Afinal pensa o Kiumba, não fora o falso pai de santo que médium ainda novo, desenvolvendo, resolveu mistificar para dar uma abreviada no processo mediúnico de desenvolvimento? Não fora também por conta própria que o médium abandonara o terreiro de sua mãe de santo, sem ter preparo algum? Sem falar que enquanto esteve lá, desrespeitava os ensinamentos da casa, zombava dos irmãos de santo, dava golpes em tantos médiuns que muitos pediram até sua expulsão da casa? Pois então fora ele mesmo que atraiu o Kiumba e sendo assim essa sociedade duraria até quando fosse possível. O ser do umbral ganhando energia negativa, achincalhando Marabô, e o falso pai de santo ganhando dinheiro. O Kiumba também aproveitava para trazer em terra seus falangeiros, que se aproveitam dos médiuns titubeantes da casa. Hoje é dia de gira, no atabaque o ogã já está devidamente bêbado e sob influência dos asseclas do Kiumba. As filhas e filhos da casa cegos em sua fé e sob forte energia maléfica, são capazes de aceitar qualquer loucura ali realizadas.
O falso Marabô está feliz, já olhou a assistência antes de incorporar. Notou algumas pessoas que não lhe despertaram interesse. Algumas mulheres velhas e sem dinheiro, um homem que também não traz dinheiro algum. Vai se divertir com eles. Pronto já está em terra! Atende a assistência como de costume, diverte-se com as angústias, os medos, as dores daquelas pobres almas. Chega a vez do homem que estava na assistência, ele adentra de maneira lenta. O Kiumba não lhe dá a mínima atenção. Um erro fatal. Pois assim que o homem fica frente a frente com o ser do umbral algo inusitado acontece: o homem incorpora, solta uma gargalhada jovial e desafiadora. Alguns médiuns do terreiro que mistificavam ou recebiam alguns asseclas do Kiumba “desincorporam” convenientemente. O ogã de tão bêbado, acaba por cair ao lado do tambor. A assistência não entende o que se passa. O Kiumba entende, mas para ele é tarde demais. Por estar incorporado ele não tem tanta desenvoltura como gostaria nesse momento crucial. Está só, já que os covardes que o seguiam fugiram dali.
O verdadeiro Marabô está ali diante dele e avança em sua direção. No congá as velas começam a queimar a cortina que protege o altar. Na cafua a pinga aquecida pelas velas também se incendeia. A assistência percebe que algo muito errado está acontecendo e fogem todos. Antes o verdadeiro Marabô se vira para eles e mostra o quanto foram tolos em se deixar enganar. Fala que devem procurar ajuda, mas em terreiros sérios aonde se pratica a caridade, o amor e a união. Mostra o quanto foram usados. O Kiumba protesta, mas é inútil, a máscara já caiu. Marabô não está só, sua falange e muitos Exus de Lei estão adentrando no falso terreiro. O Kiumba é capturado e levado para o Reino de Exu, onde pagará caro pela insolência. O falso pai de santo está entregue a própria sorte. As chamas consomem o terreiro velozmente. Ao chegar as primeiras viaturas do Corpo de Bombeiro o oficial de plantão presencia uma cena que jamais esquecerá: no meio das chamas o pai de santo é “tragado” por um buraco negro, e some diante dos olhos do atônito bombeiro. Uma risada se faz ouvir. Marabô gargalha satisfeito do outro lado. Apesar das chamas o bombeiro sente um frio que lhe percorre a espinha. O terreiro vira cinza e não se acham vestígios do corpo do pai de santo. Justiça foi feita. Saravá Senhor Marabô!!!

Recebido por e mail Cassio Ribeiro.
Fonte: http://espiritismoumbanda.blogspot.com

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Estudo Da Quimbanda

O Reino de Exu é composto em sua totalidade por um povo de 18.672.577 Exus, divididos em 7 linhas, onde estas linhas compreende 1.111 legiões, o que entende-se que há 2401 Exus distribuídos nas falanges, sem contar os Kiumbas existentes e transitórios na Linha Mista...

leia mais: http://www.ruadasflores.com/quimbanda/estudo/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ATENÇÃO

EM UMA GIRA DE EXU,
NUNCA LEVEM CRIANÇAS!!
O EXU É O LADO ESCURO, APESAR DE TODOS TEREM SUA EVOLUÇÃO
O EXU TEM SEU LADO NEGATIVO.
SE VOCÊS LEVAREM CRIANÇAS EM GIRAS DE EXU, ELAS PODEM ATRAIR ALGO NEGATIVO PARA PERTO DELAS OU ATÉ MESMO ELAS SAIREM MAL DE LÁ DE DENTRO...

EVITEM O CONTATO DE CRIANÇAS COM EXÚ!

sábado, 30 de abril de 2011

EXUS

Os exus ou povo da rua são concebidos nas correntes predominantes na Umbanda como guardiões, encaminhadores e combatentes das forças das trevas. Cabe a eles o combate direto contra as energias que circulam no Astral Inferior, pois conhecem profundamente os caminhos e trilhas desse ambiente energético. É a sua função primeira, assim como a dos caboclos e pretos-velhos é a de orientar e aconselhar. Seriam os "policiais" do além, agentes e mensageiros dos orixás a cujas linhas pertencem e com os quais estão comprometidos, encarregados de reprimir os quiumbas, espíritos obsessores e moralmente atrasados. Nessa concepção, os exus não fazem o mal, mas devolvem o mal feito a outros, às vezes até com mais força.

Suas funções são cortar demandas, desfazer trabalhos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos retirando os encostos e espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

Organização dos exus, segundo o projeto Ylê Iyá
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Outras concepções, provavelmente mais comuns nos terreiros populares, fazem dos exus forças amorais, dispostas a fazer o mal a quem fizer oferendas e sacrifícios, sem distingui-los claramente dos quiumbas e sincretizando-os aos demônios cristãos. Nessa perspectiva, fazem parte da legião de Lúcifer, anjo que se revoltou contra o Criador e foi expulso dos Céus e suas fileiras se organizam sob o comando de uma trindade - Lúcifer, Belzebu e Astarot - análoga à trindade cristã, Pai, Filho e Espírito Santo, sincretizados, respectivamente, com Obatalá, Oxalá e Ifá.

Uma tentativa de harmonizar essas concepções distingue três tipos de exus:

  • Exu pagão ou Exu-quiumba: não sabe distinguir o bem do mal e trabalha para quem pagar mais. Não é confiável, pois se for apanhado, é castigado pelas falanges do bem e volta-se contra quem o mandou. São os quiumbas da Umbanda tradicional.
  • Exu batizado ou Exu-de-lei: já conhece o bem e o mal, praticando os dois conscientemente; são os capangueiros ou empregados das entidades, a cujo serviço evoluem na prática do bem, porém conservando suas forças de cobrança. São os exus propriamente ditos na Umbanda tradicional.
  • Exu coroado: após grande evolução como empregado das entidades do bem, recebem, por mérito, a permissão de se apresentarem como elementos das linhas positivas, caboclos, pretos-velhos, crianças etc.

De qualquer forma, os exus gostam de fumar, beber, rir, brincar com as pessoas e dizer palavrões. São francos e diretos, não fazem rodeios nem mentem. Supõe-se que muitos exus foram pessoas comuns (inclusive, ou principalmente, malandros e prostitutas) que cometeram alguma falha e escolheram, ou foram escolhidos, a vir nessa forma para redimir seus erros passados. Outros seriam espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas e combatendo o mal.

O dia dos exus é a segunda-feira e geralmente bebem cachaça. Sua roupa, quando possível, é preta e vermelha. Costuma-se fazer-lhes oferendas nas encruzilhadas, colocando dinheiro, velas pretas e vermelhas, charutos e cachaça ou batida de mel. No caso das pombagiras (exus femininos), costuma-se oferecer cigarros rosas e champanhe ou licor de anis.

Exus populares Editar a secção Exus popularesEditar

A concepção e a classificação dos exus varia conforme a tenda ou terreiro, mas existem alguns nomes bem populares e conhecidos nos meios da Umbanda/Quimbanda:

Exu Caveira
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Exu Tiriri
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Exu Tranca-Ruas
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Exu Zé Pelintra
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  • Exu Caveira: ajuda nos conflitos, ensinando as artimanhas da guerra e o modo de vencer inimigos. É encarregado de vigiar os cemitérios e os lugares onde houver pessoas enterradas. Sua força é de modo a incutir medo aos que o invocam. Todo trabalho ou despacho a ser feito num cemitério precisa da participação do Exu Caveira. É lugar-tenente de Omolu e sem a sua participação, nenhum trabalho ou despacho feito no cemitério dará resultado. Para se entregar, seja o que for, a Omolu, no cruzeiro de um cemitério, é indispensável saudar primeiro Exu Caveira, acendendo uma vela em sua homenagem na sepultura mais próxima do Cruzeiro, à esquerda e pedindo-lhe licença para a entrega. Apresenta-se, em geral, com a forma de uma caveira. Na maioria das vezes, apresenta-se depois da "hora grande" (meia-noite).
  • Exu Tata Caveira: provoca o sono da morte e manipula drogas e entorpecentes. Apresenta-se como uma caveira, vestido de preto.
  • Exu Brasa: provoca de incêndios e domina o fogo. Concede o dom de andar sobre o fogo.
  • Exu Pemba: propaga moléstias venéreas e favorece amores clandestinos. Apresenta-se como um mago.
  • Exu Maré: facilita a invisibilidade das pessoas, dando-lhes poderes de se transportar de um lugar para outro. Sua apresentação é a de uma criatura normal. Provavelmente, uma corruptela de Oxumaré
  • Exu Carangola: faz as pessoas ficarem perturbadas e darem gargalhadas histéricas, dançando sem ter vontade; comanda o ritmo cabalístico da dança.
  • Exu Arranca-Toco: Habita as matas. É especializado no domínio de tesouros.
  • Exu Pagão: Separa casais. Tem poder de incutir ódio e ciúme nos corações humanos.
  • Exu da Meia-Noite: é um dos mais invocados, porquanto é o encarregado de escrever toda a sorte de caracteres e tratar, especialmente, das forças ocultas. Segundo uma crença popular, foi ele quem ensinou a São Cipriano todas as sortes e mágicas que fazia. À meia-noite, o Exu da Meia-Noite faz a ronda do mundo físico, sendo por isso que, na Umbanda, deixa-se passar, pelo menos, uns cinco minutos da meia-noite para se sair à rua ou para se deixar um Terreiro. Na Quimbanda é exatamente à meia-noite que se fazem os despachos destinados ao Exu da Meia-Noite.
  • Exu Mirim: influente sobre as mulheres e crianças, é preferido pelas Mães-de-Santo para os trabalhos de amarração. Apresenta-se com roupagem de criança.
  • Exu Pimenta: especializado na elaboração da química e dos filtros de amor. Dá o verdadeiro segredo do pó que transforma metais. É reconhecido quando incorpora por um forte cheiro de pimenta que exala.
  • Exu Malé: tem o poder das artes mágicas e das bruxarias que se realizam nos Candomblés. Apresenta-se com a forma de um Preto Velho, mas é reconhecido pelo forte cheiro de enxofre que exala.
  • Exu das Sete Montanhas: domina as águas dos rios e das cachoeiras que saem das montanhas. Sua roupagem é da cor do lodo e deixa no ar, quando incorporado, um forte cheiro de podre, emanado do seu corpo fluídico.
  • Exu Ganga: domina os despachos que se fazem nos cemitérios, tanto nos casos em que o trabalho é feito para o mal quanto para salvar alguém da morte. Apresenta-se vestido de preto e cinza, deixando no ar forte cheiro de carne em decomposição.
  • Exu Marabô: fiscal do plano físico, distribui ordens a seus comandados. Apresenta-se como um autêntico cavalheiro, dominando o francês, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. De gênio muito difícil, raramente apresenta-se em terreiros
  • Exu Mangueira: Semelhante ao Marabô, mas expele cheiro forte de enxofre quando está sendo incorporado. De gênio muito dificil, é necessário recorrer a entidades superiores para retirá-lo.
  • Exu Caminaloá: trabalha ao lado do Exu Mangueira e é um dos seis mais poderosos. Apresenta-se comandando uma poderosa equipe de espíritos com a forma de Pretos, ornados de penas na cabeça e na cintura com argolas nos lábios, nas orelhas e nos braços. São esses espíritos, os especializados em provocar doenças mentais, até mesmo a loucura. O Exu Caminaloá é o Chefe da Linha de Mossurubi da Quimbanda.
  • Exu Quirombô: atua como Exu Mirim, mas é especializado em prejudicar mocinhas, desviando-as para o "mau caminho". Apresenta-se, também, como criança.
  • Exu Veludo - apresenta-se como um fino cavalheiro muito bem vestido, tomando bons conhaques e fumando bons charutos. Possui "pés de cabra" e gosta de trabalhar com "as moças".
  • Exu Tiriri - despacha trabalhos nas encruzilhadas, matas e rios. Apresenta-se como um homem preto com deformação facial.
  • Exu Tranca-Ruas das Almas - muito solicitado pelos terreiros antes de começar as sessões. Guarda as porteiras dos terreiros com sua falange, contra os quiumbas e também os recintos onde se pratica a Alta Magia.
  • Exu Sete Encruzilhadas: Tem prazer em ensinar e doutrinar, por isto sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "porque há estrelas..." até as mais comuns como "quero saber se meu marido me engana..." Prefere beber uísque de boa qualidade e fumar charutos grossos. Sua voz é rouca, grave e forte. Quando está manifestado em algum médium, gosta também de azeitonas. Seu olhar é insustentável e quando se fixa em alguém, parece que o atravessa e sabe seus segredos mais íntimos. As pessoas que o conhecem sentem certa autoridade nele e o respeitam. Apresenta-se como um homem de idade avançada, de pele escura, barba e olhos vermelhos, cor de brasa. Traz a metade do seu corpo (o lado esquerdo) queimado, sendo que sua perna esquerda não funciona bem, por isto é muito comum que se apóie em um bastão.
  • Zé Pelintra: É originário do Catimbó do Nordeste, onde usa chapéu de palha, lenço vermelho no pescoço, fuma cachimbo e gosta de andar descalço. Receita chás medicinais para a cura de qualquer mal, benzer e quebrar feitiços dos seus consulentes. Na Umbanda/Quimbanda, é representado de terno branco, gravata vermelha, cravo na lapela e chapéu caido na testa, de acordo com a figura tradicional do malandro carioca. Particularmente versátil e ambivalente, aparece tanto na Umbanda, como preto-velho, como na Quimbanda, como exu. Vem acompanhado de toda a linha de malandros, entidades supostamente oriundas de pessoas envolvidas com o submundo, jogo, prostitutas, bebidas fortes e drogas.
ZÉ PILINTRA NÃO É EXU!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ESCLARECENDO...

Devemos saber que existe a LEI DO RETORNO!!!


Todos os trabalhos feitos para o mal, futura mente retornaram para você! Assim como também se você faz o bem, recebe o bem!
Muitas pessoas pensam que fazendo um trabalho, por exemplo, de afastamento, quem vai se prejudicar mais adiante vai ser a pessoa que mandou fazer e não aquela que fez! TOTALMENTE ERRADO! QUEM MANDA FAZER UM TRABALHO PARA O MAL E QUEM O FAZ, SÃO PREJUDICADOS JUNTOS!
Então, vou ser breve, PENSEM BEM ANTES DE COMETER ALGUMA INJUSTIÇA! Não pensem só em vocês, pensem em quem vai ser prejudicado! E nunca esqueçam: Quem pode cobrar os atos errados de uma pessoa é e sempre vai ser somente DEUS! Porque Ele PODE, e não só temos que RESPEITÁ-LO!!!

Axé para todos!!

domingo, 17 de abril de 2011

Pomba Gira Menina do Cabaré

"Mas vejam que menina
vejam que menina bela
A pomba gira menininha
sentadinha na janela

É um lere lere
É um lara lara

Ó seu rapaz bonito
o que tanto tu me olhas?
Se vc não me queria
Pq me namoras?

É um lere lere
É um lara lara"

"Pombagira Menininha
da sandalha de pau
por onde ela passa
faz o bem e faz o mal"

"Eu tava no Ilê
eu tava curiando
Pomba gira Menininha
Aonde estás?

Eu tava no Ilê
eu tava curiando
Pomba gira Menininha
É mojibá!"

"É de melão, melão
Sabiá!
É de laranjeira
Sabiá!
Menininha é boa
mas é traiçoeira
E o macho vai
Vai, vai!
Mas o macho vêm
Vêm, vêm
Mas eu só tenho pena
daquela morena...
Mas se Deus não é bom
o diabo não é mau!
É pomba gira Menininha
mata cobra e mostra o pau!"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Poema de Exú (Jorge Amado)

Não sou preto;
branco ou vermelho;
Tenho as cores e formas que quiser;
Não sou diabo nem santo, sou Exú;
Mando e desmando;
Traço e risco;
Faço e desfaço;
Estou e não vou, Tiro e não dou;
Sou Exu;
Passo e cruzo;
Traço, misturo e arrasto o pé;
Sou rebuliço e alegria;
Rodo, tiro e boto;
Jogo e faço fé;
Sou nuvem, vento e poeira;
Quando quero, homem e mulher;
Sou das praias, e da maré;
Ocupo todos os cantos;
Sou menino, avô, maluco até;
Posso ser João, Maria ou José;
Sou o ponto do cruzamento;
Durmo, acordo e ronco falando;
Corro, grito e pulo;
Faço filho assobiando;
Sou argamassa;
De sonho carne e areia;
Sou a gente sem bandeira;
O espeto, meu bastão;
O assento? O Vento;
Sou do mundo, nem do campo;
nem da cidade; Não tenho idade;
Recebo e respondo pelas pontas;
Pelos chifres da nação;
Sou Exu;
Sou agito, vida, ação;
Sou os cornos da lua nova;
A barriga da rua cheia;
Que mais? Não dou;
Não estou mais aqui!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pontos da Pomba Gira Maria Padilha...

"Tira o teu sorriso do caminho
que eu quero passar com minha dor
se ontem pra você fui espinho
espinho não machuca flor
eu só errei quando juntei minha alma sua
o sol não pôde viver perto da lua
se ontem foi ontem o amanhã será depois
mas aqui eu voltarei para o que resta de nós dois
hoje eu volto ao jardim
na esperança de lhe encontrar
mas eu falo com as rosas, mas as rosas não falam
simplesmente exalam o perfume do amor
eu disse, mulher não cruze no meu caminho
eu sou belo como as rosas, mas também
Tenho Espinhos!!!"

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Na Encruzilhada seu pontaco afirmou,
Foi Zambi quem lhe coroou, (BIS)
Senhor Ogum empresta seu cavalo
No romper da Aurora.
A Padilhavai embora.

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Padilha é moça formosa
Formosa Padilha é
Padilha pisa na banda
Na banda do Candomblé
Cadê seus brincos de ouro
Cadê o seu cordão dourado
Cadê sua pulseira linda Ô Padilha
Pisa nessa banda lindo Ô Padilha }4x

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Tava na Encruzilhada
Cigarro, marafo e vela
Faz seu pedido moça, pensando nela
Se você merecer Maria Padilha
Vai lhe atender.

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Quando ela vem no clarão do Sol
Quando ela vem no clarão da Lua
Dando risada rah rah rah
Maria Padilha dona da Rua.

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Se você quer Patuá e quiser ganhar
Vai falando com a mulher que ela vai te ajudar (BIS)
Alupandê para a maria passar
Oh abre a roda que a Padilha
Vem Girar. (BIS)

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Maria Padilha é moça bonita
Ela trabalha em seu jacutá
arriou, arriou, arriou
Oh mamãe da quimbanda segura seus filhos
que eu quero (BIS)

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Ogum mandou bater palmas para a Padilha ir embora(BIS)
Ela vai pela linha das almas
Ela segue o seu caminho
Ela deixa um Adeus para quem fica
Boa Noite
Que a Padilha vai embora!

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Ela é rainha e sua coroa brilhou(BIS)
Rainha que vem lá do cemitério
Maria Padilha das Almas
Sua coroa tem mistérios.

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Abre essa cova quero ver tremer
Abre essa cova quero ver balancear (BIS)
Maria Padilha das almas
O cemitério é o seu lugar
É no buraco que a Padilha mora
É no buraco que a Padilha vai girar.

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Maria Padilha estou cantando em seu louvor
Na barra da sua saia
Corre água nasce flor. (BIS)

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Maria Padilha é Mulher de Nove maridos (BIS)
Oh cuidado com ela
Que a Padilha é um perigo (BIS)

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Padilha tem uma saia
Na barra tem sete nós
Só o tempo o vento sabe quanto custa
Cada nó
E Padilha e Padilha e Padilha
E Padilha é mulher que não tem pai (BIS)


domingo, 23 de janeiro de 2011

Vestidos&Capas

Estou fazendo alguns modelos de vestidos e capas. São todos desenhados em folhas de ofício, pintados à mão e bem detalhados. Estou procurando uma pessoa que trabalhe com confeccionar Axós e entre outros... e que esteja interessada nos meus modelos.


Cobro R$10,00 por desenho. Tenho aproximadamente 36 modelos (vestidos para pomba giras e capas para exús).


Para que eu mande os modelos, preciso receber por e-mail o comprovante de depósito da compra. Só assim mandarei pelo correio os desenhos!


Para mais detalhes mande-me um e-mail: andressyta_inter@hotmail.com
Ou pelo Orkut: